Oi Rio Pro 2016 deve começar nesta terça-feira na Praia de Grumari
- Fernanda Eid
- 9 de mai. de 2016
- 3 min de leitura

As ondas estão rolando em Grumari e o Oi Rio Pro deve ter início amanhã, primeiro dia de janela. Os atletas estão treinando e as expectativas são grandes para o evento, afinal é novidade a cada minuto, seja atleta, estrutura, praia, até gente baleada na rua. A primeira chamada está marcada para as sete horas da manhã para as duas categorias, a masculina e a feminina, com qualquer uma delas podendo abrir o primeiro dia em Grumari. Nesta segunda-feira, dezesseis convidados da Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro (FESERJ) disputaram a última vaga para o Oi Rio Pro 2016. O vencedor foi Marco Fernandez; agora são 14 atletas brasileiros na competição.
Em entrevista coletiva, Filipe Toledo, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira falaram sobre a alteração para a praia de Grumari. Gabriel nunca tinha surfado lá, mas está confiante: “Gosto de estar aqui no Rio, me sinto em casa. Nunca tinha surfado em Grumari. Caí lá hoje, estava grande o mar. É uma onda pesada, gorda, se der sorte você pega uma onda mais cavada, é uma onda difícil de competir, mas todos do tour estão preparados para isso”, afirmou o surfista.
Filipe Toledo também acredita ser uma boa opção: “Acho que isso faz tornar um desafio pra nós mesmos, mostrar nosso melhor dentro d’água em condições diferentes. Por isso merecemos estar aqui e dar o nosso melhor em condições diferentes, acho que vai ser bom começar lá, algo bem desafiador pra todo mundo. Terão baterias muito boas”, finalizou o atleta.
Ítalo Ferreira, brasileiro mais bem colocado no ranking, acha a onda de Grumari mais difícil, mas está confiante, com as pranchas boas e pronto para o que esta por vir. Mineirinho comentou que não começou bem como gostaria na Austrália, mas os desfalques para a etapa do Rio de Janeiro são uma oportunidade de o atleta recuperar o bom resultado.
No entanto, infelizmente, o Oi Rio Pro não traz só expectativas positivas, os problemas recentes que envolvem a poluição e violência do local fazem com que não somente os atletas entrem pressionados, mas também todo o evento, que corre o risco de não ocorrer mais em território carioca a partir de 2017.
No ano passado, a poluição da água da Praia da Barra da Tijuca deixou cerca de uma dezena de surfistas com problemas estomacais, mesmo o Instituto Estadual do Ambiente do Rio alertando que a região do campeonato estava imprópria para banho. Além disso, às vésperas do início da etapa, atletas estrangeiros presenciaram um homem sendo baleado em um posto de gasolina. Conner Coffin, Carissa Moore, Stephanie Gilmore, Keanu Asing e Dusty Payne estavam presentes e se disseram chocados.
O que você está achando dessa etapa que já está dando o que falar antes mesmo de ter começado?
Confira as baterias:
1.a: Filipe Toledo (BRA), Kanoa Igarashi (EUA), Dusty Payne (HAV) 2.a: Gabriel Medina (BRA), Stu Kennedy (AUS), Leonardo Fioravanti (ITA) 3.a: Julian Wilson (AUS), Davey Cathels (AUS), Deivid Silva (BRA) 4.a: Italo Ferreira (BRA), Miguel Pupo (BRA), Bino Lopes (BRA) 5.a: Matt Wilkinson (AUS), Jadson André (BRA), vencedor da triagem ou Lucas Silveira 6.a: Adriano de Souza (BRA), Keanu Asing (HAV), vencedor da triagem ou Lucas Silveira 7.a: Nat Young (EUA), Michel Bourez (TAH), Alex Ribeiro (BRA) 8.a: Jordy Smith (AFR), Conner Coffin (EUA), Jack Freestone (AUS) 9.a: Jeremy Flores (FRA), Josh Kerr (AUS), Adam Melling (AUS) 10.a: Kolohe Andino (EUA), Wiggolly Dantas (BRA), Ryan Callinan (AUS) 11.a: Sebastian Zietz (HAV), Adrian Buchan (AUS), Alejo Muniz (BRA) 12.a: Caio Ibelli (BRA), John John Florence (HAV), Matt Banting (AUS)
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