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Conheça o Work Exchange e saiba como fazer um intercâmbio voluntário pagando pouco

  • Foto do escritor: Fernanda Eid
    Fernanda Eid
  • 16 de set. de 2016
  • 3 min de leitura


Formada em Marketing, com uma vida boa e um emprego estável, Amanda Barbosa, de 32 anos, foi mais uma que decidiu abdicar desses confortos para buscar algo novo. Após diversas mudanças em sua vida, aos 30 anos, ela percebeu que algo estava errado. “A cada dia que passava eu sentia que pertencia cada vez menos àquele sistema, e uma sensação de vazio vinha aumentando mais e mais dentro de mim”, disse a viajante. Dessa forma, ela decidiu realizar o sonho de morar fora do Brasil.


Nada a favor de intercâmbios tradicionais, foi na Inglaterra que Amanda teve sua primeira experiência com Work Exchange que é uma forma de trabalho voluntário onde você oferece trabalho como cozinhar, cuidar de animais e colher vegetais em troca de hospedagem e alimentação. Porém, de acordo com ela, a experiência traz um outro olhar sobre o mundo, a oportunidade de conhecer pessoas e entender a forma com que cada um lida com seus problemas. Ela não estava sozinha.

Na Inglaterra, ela trabalhou em uma fazenda de permacultura, e as funções eram colher vegetais e pesar e separar em maços para enviar aos restaurantes da região. Além disso, ela também trabalhou em uma fazenda que produzia cider (uma bebida feita de maçã, bastante comum na Inglaterra). “Lá eu ajudava a fazer a bebida e também cuidava da lojinha que ficava dentro da própria fazenda”, completou.


Sobre o investimento, Amanda disse que varia e que só é possível mensurar depois de escolher o país. “Na Califórnia, por exemplo, eu cheguei a gastar apenas R$ 5.500 durante três meses de Work Exchange, incluindo as passagens aéreas (cotação do dólar na época estava R$ 3,26)”, afirmou. Lá a experiência foi em uma fabrica de cider, a mesma bebida da fazenda na Inglaterra, mas dessa vez o local era uma fábrica. Amanda ajudava a engarrafar, enlatar, pasteurizar, colocar rótulos e serviços gerais. A outra experiência foi em uma fazenda orgânica espiritualista, onde Amanda fazia suco verde e barrinhas de cereais verdes.


Com isso, ela criou um blog chamado Por Uma Vida Mais Rica, onde compartilha suas experiências e incentiva as pessoas a fazerem o mesmo que ela: “Através das minhas experiências e aprendizados, eu mostro o quanto a quebra de padrões e crenças é fundamental na busca de quem somos na realidade, para que dessa maneira, possamos descobrir qual é de verdade o nosso propósito de vida”.


E não é de hoje que Amanda gosta de aventuras. Foi a primeira a sair de casa e a viajar sozinha para desbravar lugares diferentes. No entanto, ela só foi descobrir essa paixão quando visitou a Europa pela primeira vez, a partir disso, a sua freqüência de viagens só aumentou. Segundo ela, viajar com o Work Exchange é uma ótima oportunidade para aprender um novo idioma e fazer o dinheiro render por muito mais tempo.


Dentre os sites que Amanda busca esse tipo de trabalho estão o Wwoof que é direcionado a fazendas orgânicas, ecovilas e projetos sustentáveis, o Helpx e o Workaway que são parecidos entre eles, e abrangem desde fazendas orgânicas, até casas de família, hostels, reservas ecológicas, barcos, e ONGs. O Work Exchange é um programa procurado no mundo todo, principalmente na Europa em países na língua inglesa como EUA, Canadá, Nova Zelândia e Austrália.


Quando questionada sobre o perfil do viajante, Amanda disse não existe: “Não existe um perfil exato para esse viajante, mas é importante ressaltar que é preciso estar totalmente aberto ao que o mundo e as pessoas têm a lhe oferecer, pois você encontrará locais dos mais variados, desde os mais confortáveis, onde você terá seu quarto e seu banheiro individual, até aqueles que oferecem quarto compartilhado ou uma barraca de camping”.


Para quem ainda tem dúvida entre fazer um intercâmbio tradicional e o Work Exchange, Amanda disse que o maior diferencial é o contato direto com as pessoas locais, além dos aprendizados diários. “Você se sente parte daquela família/comunidade e acaba até criando uma rotina e vive como eles, isso é enriquecedor”, finalizou.


Para saber mais, encontre Amanda nas redes sociais. Blog, Facebook e Instagram.








 
 
 

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